Notícias | Chá pode pode te dar mais energia e saúde
Um bom modo de aumentar a disposição, o estado de alerta e o desempenho durante exercícios, por exemplo, é ingerir um composto popular e fácil de achar em diversas bebidas (e até mesmo alimentos) chamado cafeína. Mas são várias as fontes em que você pode conseguir a cafeína, todas com prós e contras.
O café, por exemplo, tem uma alta concentração de cafeína, mas pode ser um pouco ácido demais. Alguns tipos de refrigerante também têm cafeína em grande concentração, mas a carbonação – processo responsável pelas bolhas nos refrigerantes – pode levar a irritações no estômago (além do excesso de açúcares ou de “calorias vazias”).
Uma boa alternativa fonte de cafeína, apesar de ter uma concentração muito menor por copo da bebida, são os chás que, além de tudo, ainda contêm polifenóis – substâncias que combatem os radicais livres.
Mas não se engane, estamos falando das bebidas feitas com o chá. Afinal, existe uma diferença entre fazer uma infusão com as folhas de chá (a planta) e fazer “bebidas tipo chá” (uma infusão ou fervura de outras plantas). Essas últimas – normalmente feitas com ervas, como o mate, ou mesmo com tubérculos, como o gengibre – também trazem diversos benefícios para a saúde, mas nem todas contêm cafeína ou polifenóis.
Os tipos de chá
“A planta de chá é basicamente uma espécie, a Camellia sinensis. Existem diversas subespécies e as mesmas plantas, devido ao clima e ao solo, podem ter características diferentes. Outro fator que pode diferenciar o sabor do chá é o modo como ele é processado. O chá-preto, por exemplo, é torrado. Já o chá-verde é a mesma planta, mas as folhas são apenas secas. No caso do chá branco, a diferença vai ser o tempo de maturação da planta (menor). Todos esses chás têm polifenóis e cafeína, mas o processamento das folhas e a preparação podem resultar em bebidas com propriedades diferentes”, explica Rosângela dos Santos, do Departamento de Nutrição da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
As folhas da Camellia sinensis dão origem aos quatro principais tipos de chás mais consumidos no mundo: o preto, o branco, o verde e um tipo chamado Oolong, muito popular no Oriente, mas praticamente desconhecido no Brasil.
Chá-preto tem mais cafeína, mas menos polifenóis
O chá-preto, por exemplo, é caracterizado pelo alto nível de oxidação (por conta da torra). Isso quer dizer que ele tem maior concentração de cafeína, mas menos polifenóis. Quer ficar mais atento, esse é o seu chá. Mas não desanime quanto aos benefícios para a saúde. Um estudo feito por Joseph Judd, do Centro para Pesquisa em Nutrição Humana de Beltsville, EUA, e publicado no periódico Journal of Nutrition, indicou que o chá-preto pode ajudar a diminuir os níveis do colesterol ruim (LDL) no sangue.
Já o chá-verde não é torrado, apenas fumegado (fica no vapor) e seco durante alguns dias. Esse tipo de chá tem um terço da cafeína do chá-preto, mas é mais rico em polifenóis. Ele é o meio-termo entre o chá-preto e o chá branco. O chá branco, aliás, por ficar menos tempo secando, é o que tem maior quantidade de polifenóis e a menor quantidade de cafeína. Ambos podem ajudar a combater câncer, doenças coronarianas e mesmo diabetes, indicam diversos estudos publicados em periódicos científicos e analisados por um painel de especialistas do Conselho Britânico do Chá.
Os chás, além de todos esses benefícios pra o organismo, também podem ajudar a manter a saúde bucal. Um estudo feito por Jeffrey Blumberg, da Universidade de Tufts, EUA, aponta nessa direção. Claro, avisa o pesquisador, que o melhor é se você optar pelos chás feitos na hora, deixando aqueles industrializados para quando é impossível achar uma opção mais natural.
De qualquer modo, tomar uma xícara de chá pode ser uma boa pedida, seja para ficar mais acordado, seja para proteger sua saúde. Além disso, os chás verde e branco são ótimos para a digestão.
Fonte: O que eu tenho?
Texto: Enio Rodrigo
O café, por exemplo, tem uma alta concentração de cafeína, mas pode ser um pouco ácido demais. Alguns tipos de refrigerante também têm cafeína em grande concentração, mas a carbonação – processo responsável pelas bolhas nos refrigerantes – pode levar a irritações no estômago (além do excesso de açúcares ou de “calorias vazias”).
Uma boa alternativa fonte de cafeína, apesar de ter uma concentração muito menor por copo da bebida, são os chás que, além de tudo, ainda contêm polifenóis – substâncias que combatem os radicais livres.
Mas não se engane, estamos falando das bebidas feitas com o chá. Afinal, existe uma diferença entre fazer uma infusão com as folhas de chá (a planta) e fazer “bebidas tipo chá” (uma infusão ou fervura de outras plantas). Essas últimas – normalmente feitas com ervas, como o mate, ou mesmo com tubérculos, como o gengibre – também trazem diversos benefícios para a saúde, mas nem todas contêm cafeína ou polifenóis.
Os tipos de chá
“A planta de chá é basicamente uma espécie, a Camellia sinensis. Existem diversas subespécies e as mesmas plantas, devido ao clima e ao solo, podem ter características diferentes. Outro fator que pode diferenciar o sabor do chá é o modo como ele é processado. O chá-preto, por exemplo, é torrado. Já o chá-verde é a mesma planta, mas as folhas são apenas secas. No caso do chá branco, a diferença vai ser o tempo de maturação da planta (menor). Todos esses chás têm polifenóis e cafeína, mas o processamento das folhas e a preparação podem resultar em bebidas com propriedades diferentes”, explica Rosângela dos Santos, do Departamento de Nutrição da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
As folhas da Camellia sinensis dão origem aos quatro principais tipos de chás mais consumidos no mundo: o preto, o branco, o verde e um tipo chamado Oolong, muito popular no Oriente, mas praticamente desconhecido no Brasil.
Chá-preto tem mais cafeína, mas menos polifenóis
O chá-preto, por exemplo, é caracterizado pelo alto nível de oxidação (por conta da torra). Isso quer dizer que ele tem maior concentração de cafeína, mas menos polifenóis. Quer ficar mais atento, esse é o seu chá. Mas não desanime quanto aos benefícios para a saúde. Um estudo feito por Joseph Judd, do Centro para Pesquisa em Nutrição Humana de Beltsville, EUA, e publicado no periódico Journal of Nutrition, indicou que o chá-preto pode ajudar a diminuir os níveis do colesterol ruim (LDL) no sangue.
Já o chá-verde não é torrado, apenas fumegado (fica no vapor) e seco durante alguns dias. Esse tipo de chá tem um terço da cafeína do chá-preto, mas é mais rico em polifenóis. Ele é o meio-termo entre o chá-preto e o chá branco. O chá branco, aliás, por ficar menos tempo secando, é o que tem maior quantidade de polifenóis e a menor quantidade de cafeína. Ambos podem ajudar a combater câncer, doenças coronarianas e mesmo diabetes, indicam diversos estudos publicados em periódicos científicos e analisados por um painel de especialistas do Conselho Britânico do Chá.
Os chás, além de todos esses benefícios pra o organismo, também podem ajudar a manter a saúde bucal. Um estudo feito por Jeffrey Blumberg, da Universidade de Tufts, EUA, aponta nessa direção. Claro, avisa o pesquisador, que o melhor é se você optar pelos chás feitos na hora, deixando aqueles industrializados para quando é impossível achar uma opção mais natural.
De qualquer modo, tomar uma xícara de chá pode ser uma boa pedida, seja para ficar mais acordado, seja para proteger sua saúde. Além disso, os chás verde e branco são ótimos para a digestão.
Fonte: O que eu tenho?
Texto: Enio Rodrigo
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